Este espaço serve de ponto de partida para o desenvolvimento do meu plano de dissertação, no âmbito do Mestrado em Pedagogia do eLearning (MPeL). Em regime parcial (2024–2026), o projeto propõe-se a investigar a presença social como elemento estruturante da mediação pedagógica em ambientes virtuais.
📘 Fundamentação Teórica
- Community of Inquiry (Garrison, Anderson & Archer, 1999, 2010) — modelo que articula presença social, cognitiva e de ensino.
- Vygotsky (1978) — mediação social e zona de desenvolvimento proximal.
- Siemens (2005) — teoria do conectivismo aplicada à aprendizagem digital.
- Tronto (1993) — ética do cuidado como lente para a responsabilidade investigativa.
- Anderson & Kanuka (2003) — e-research como contexto metodológico contemporâneo.
🎯 Problema de Investigação e Objetivos
Problema: De que forma a presença social contribui para uma mediação pedagógica eficaz em ambientes virtuais de aprendizagem no ensino superior?
Objetivos:
- Investigar o papel da presença social na aprendizagem online.
- Analisar a sua influência nas interações aluno-docente e aluno-aluno.
- Explorar a relação entre presença social e motivação/aprendizagem significativa.
🧪 Metodologia
- Abordagem: Qualitativa, exploratória.
- Método: Estudo de caso.
- Técnicas: Análise de interações em fóruns de Moodle e entrevistas semiestruturadas.
- Instrumentos: Grelha de análise temática; software de codificação (ex: NVivo).
- Critérios éticos: Consentimento informado, anonimização dos dados, aprovação institucional.
🗓️ Cronograma Proposto (2024–2026)
Fase | Período |
---|---|
Revisão da literatura | Setembro – Dezembro 2024 |
Desenho metodológico | Janeiro – Março 2025 |
Recolha de dados | Abril – Junho 2025 |
Análise e discussão | Julho – Novembro 2025 |
Redação e entrega final | Janeiro – Março 2026 |
🛡️ Considerações Éticas
A investigação será pautada por uma ética da responsabilidade ampliada, à luz de Tronto (1993), com atenção à proteção dos dados, consentimento informado, equidade entre participantes e reflexividade contínua. As práticas seguirão ainda as diretrizes da UNESCO (2021) no que toca à ética digital.
"A investigação em ambientes digitais é, acima de tudo, um compromisso com o cuidado, a escuta e a transformação." — Maria de Sousa Videira