O que é um Ecossistema Digital?, Quem São os Habitantes?, Como Criar Este Jardim?...

🌱 Um Jardim Digital: Reflexão sobre os Ecossistemas de eLearning

Imagem criada por IA – Representação visual de um ecossistema digital de aprendizagem

Olá, leitores do meu cantinho digital,

Hoje partilho convosco uma reflexão que tem ocupado o meu pensamento: o que significa, afinal, viver e aprender num ecossistema digital como o do eLearning? Não se trata apenas de ligar o computador e assistir a uma aula online – trata-se, antes, de mergulhar numa rede viva de interações, possibilidades e também de desafios. Convido-vos a explorar comigo esta ideia.

🌐 O que é um ecossistema de eLearning?

Visualizo um ecossistema de aprendizagem digital como um espaço onde pessoas e tecnologias se cruzam de forma quase orgânica. Nele, os estudantes – como eu e, talvez, como vocês – chegam com curiosidade, ritmos distintos e percursos diversos. Os professores, por sua vez, assumem o papel de facilitadores, orientadores atentos, quase como jardineiros que cultivam um terreno fértil de ideias e ferramentas.

E as tecnologias? Estão sempre presentes: plataformas como o Moodle, fóruns de discussão, vídeos educativos, tutores virtuais. Ferramentas que, se bem utilizadas, criam uma dinâmica rica, fluida e personalizada de ensino e aprendizagem.

🔧 Escolhas conscientes e flexibilidade pedagógica

Construir um ecossistema de eLearning exige escuta ativa. Que necessidades têm os estudantes? Como se sentem os docentes neste ambiente digital? A partir destas respostas, é possível escolher e combinar recursos que façam sentido: uma estrutura de navegação clara, espaços para expressão individual e colaboração, canais de comunicação acessíveis.

A flexibilidade é essencial. Uns preferem aprender de manhã, outros à noite. Uns gostam de ver vídeos, outros de ler textos longos. O desafio está em garantir que todos se sintam incluídos e respeitados nos seus estilos de aprendizagem.

🤝 Colaborar e avaliar num ambiente híbrido

Um ecossistema híbrido pode ser sincrónico – com sessões ao vivo e debates em videoconferência – ou assíncrono – através de fóruns, blogs, wikis. Já experimentaram criar um projeto colaborativo num wiki? É fascinante ver ideias individuais transformarem-se em conhecimento coletivo.

A avaliação nesses ambientes é outro ponto de interesse. Medimos o número de interações? A profundidade das contribuições? Ou damos espaço para narrativas e autoavaliações que revelem percursos de aprendizagem menos visíveis, mas igualmente significativos?

🤖 Companheiros digitais: mais do que ferramentas

Nos ecossistemas digitais, os “habitantes” vão além de estudantes e professores. Plataformas, conteúdos, inteligência artificial e algoritmos de personalização fazem parte do sistema. São “companheiros” não humanos que nos desafiam, orientam e, por vezes, surpreendem.

É neste ponto que emerge a importância da ética, da transparência e da literacia digital. A IA pode ser uma aliada poderosa, mas deve ser usada de forma crítica e responsável.

🌿 Conclusão: um jardim em constante evolução

Para mim, o eLearning é um jardim digital – precisa de cuidado, de adaptação, de um equilíbrio delicado entre o planeado e o espontâneo. Inspirando-me em documentos como o Plano de Ação para a Educação Digital (2021-2027), acredito que o futuro passa por tornar estes ecossistemas mais humanos, mais justos e mais nossos.

E vocês, o que pensam? Como imaginam o futuro da aprendizagem online? Deixem-me os vossos comentários – adoraria continuar esta conversa convosco.

Com um abraço digital,
Maria de Sousa Videira 🌱

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Palavras-chave: eLearning, Ecossistema Digital, Pedagogia, Tecnologia Educativa, Educação Online, Ambientes de Aprendizagem

Abordagens Pedagógicas em e-Learning

🧭 Plano de Dissertação | Metodologia de Investigação em Contextos Online (UC 12089)

"Night sky of Joshua Tree National Park" – Imagem sob licença CC PDM 1.0

Breve Enquadramento:

Esta página reúne as reflexões, decisões metodológicas e fundamentos teóricos que orientam a elaboração do meu plano de dissertação, no contexto da unidade curricular E-Research: Metodologia de Investigação em Contextos Online, integrada no Mestrado em Pedagogia do eLearning.

A investigação foca-se na construção da presença social em ambientes virtuais de aprendizagem, mobilizando a Teoria da Comunidade de Investigação (CoI) e um enquadramento ético baseado no cuidado, na colaboração e na responsabilidade digital.

Ao longo desta unidade, aprofundei os princípios da investigação em ambientes digitais, desenvolvendo competências para:

• Identificar metodologias qualitativas, quantitativas e mistas aplicáveis a contextos online;
• Relacionar objeto de estudo com desenho metodológico adequado;
• Refletir eticamente sobre o papel da investigadora em ambientes virtuais;
• Adotar uma postura crítica, colaborativa e rigorosa na construção de saber académico.

A presente página documenta esse percurso, reunindo os elementos estruturantes do plano de dissertação: problemática, objetivos, questões de investigação, referencial teórico e opções metodológicas. Este é um espaço em evolução contínua, que acompanhará o progresso do meu trabalho de investigação.

Agradeço a todos os que desejarem acompanhar este processo e contribuir com sugestões, críticas construtivas ou simples partilhas de experiências. A investigação em pedagogia do eLearning exige não apenas rigor técnico, mas também compromisso humano e ético.

📚 Trabalho de Grupo – Equipa Vermelha | Parte 1

        Imagem crida por IA

No âmbito da unidade curricular Processos Pedagógicos em eLearning, partilhamos o resultado da primeira parte do trabalho colaborativo da Equipa Vermelha, onde explorámos diversas abordagens pedagógicas no contexto do e-learning e refletimos sobre o papel transformador do professor online.

• 📄 Documento PDF — Abordagens Pedagógicas em e-Learning
• 🧩 Padlet — Colaboração e Reflexões Visuais

Com um abraço digital,

Maria 🌱

12093_24_01 TEMA 1- EDUCAÇÃO DIGITAL E ECOSSISTEMAS DE APRENDIZAGEM EM REDE

📚 Tema 1 – Educação Digital e Ecossistemas de Aprendizagem em Rede

Período: 10 a 30 de março de 2025

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🧭 Sinopse e Objetivos de Aprendizagem

Vivemos tempos marcados pela transformação digital da educação, impulsionada pelas potencialidades do software social e da aprendizagem em rede. Este novo cenário convida-nos a repensar os modos de ensinar e aprender em ambientes virtuais, exigindo o desenvolvimento de uma didática inovadora que articule saberes científicos, pedagógicos e tecnológicos.

Neste primeiro tema da unidade curricular Ambientes Virtuais de Aprendizagem, propõe-se a construção de um espaço colaborativo de aprendizagem que permita aos estudantes:

• 📌 Compreender a relevância da Educação Digital e dos Ecossistemas Digitais em Rede enquanto espaços onde coexistem múltiplos ambientes e experiências de aprendizagem.

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🗂️ Plano de Trabalho

🔹 Fase 1 – Autoaprendizagem
📅 10 a 16 de março
Exploração autónoma dos recursos (leituras, vídeos, atividades). As reflexões servirão de base para os debates seguintes.

🔹 Fase 2A – Discussão Assíncrona
📅 17 a 23 de março
Participação na Sala de Aula Virtual 1, promovendo diálogo crítico e partilha de experiências sobre os ecossistemas digitais.

🔹 Fase 2B – Sessão Síncrona (opcional)
📅 A confirmar – às 18h00
Sessão via Zoom com cerca de 60 minutos. Espaço para interação direta e esclarecimento de dúvidas.

🔹 Fase 3 – Atualização do Portefólio Digital
📅 24 a 30 de março
Reflexão crítica final e publicação dos contributos no portefólio digital individual.

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💡 Refletir sobre este primeiro tema levou-me a reconhecer a importância de planear ambientes digitais que promovam não apenas o acesso à informação, mas também a construção colaborativa do conhecimento, respeitando as dinâmicas em rede e a autonomia do aprendente.

📝 Esta entrada integra o portefólio académico da UC Ambientes Virtuais de Aprendizagem | Mestrado em Pedagogia do eLearning – Maria Sousa Videira

🎥 Ver vídeo complementar: EDUCAÇÃO DIGITAL E DISRUPTIVA

Consulte a versão completa no portfólio digital:

👉 Aceder ao Portfólio de Mestrado

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MPeL_Avaliação em Contextos de Elearning

📊 MPeL – Avaliação em Contextos de eLearning (2025)

Criado com apoio de Inteligência Artificial

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📺 Recursos Iniciais

• 🎥 Vídeo introdutório
• 📌 Fórum de Notícias
• 📘 Contrato de Aprendizagem (formato livro)
• 🗣️ Fórum de Apreciação do Contrato
• 👤 Fórum de Apresentação
• 📝 Fórum E-portefólio / Diário de Bordo
• 🔍 Autoavaliação e Avaliação entre Pares – Fórum (1 mensagem não lida)

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🧠 Tema 3 – Inteligência Artificial e Práticas de Avaliação

📅 Período: 05 a 30 de maio

🎯 Competências a Desenvolver

• Analisar o papel das tecnologias emergentes (nomeadamente IA) na aprendizagem e avaliação.
• Aprofundar conceitos que sustentam a evolução das práticas avaliativas face aos desafios da IA.

📌 Orientações de Trabalho

A atividade propõe a elaboração de um ensaio crítico e inovador em coautoria com uma ferramenta de IA, explorando a autenticidade, sustentabilidade e envolvimento dos estudantes nos processos de avaliação (feedback, autorregulação, avaliação por pares).

1. Indicar a ferramenta de IA a utilizar.
2. Ler os textos sobre IA e escolher um texto adicional da lista “Outros Textos”.
3. Elaborar um plano do ensaio com estrutura e ideias-chave.
4. Desenvolver o ensaio (até 2000 palavras).
5. Incluir uma secção inicial (750 palavras) que descreva o papel da IA no processo: prompts, dinâmica de trabalho e reflexão crítica.
6. Partilhar o ensaio no fórum da atividade e participar no debate (27 a 30 de maio).

📚 Textos Recomendados

• IA – Textos principais:
  • Felix & Webb (2024). Use of AI in education delivery and assessment – Aceder ao artigo
  • O'Dea & O'Dea (2023). Is AI the Next Big Thing in HE? – Ver artigo
  • Swiecki et al. (2022). Assessment in the age of AI – Ver artigo
• Outros textos:
  • Oliveira & Pereira (2021) – Avaliação digital autêntica
  • Rodríguez-Gómez & Ibarra-Sáiz (2015) – Avaliação como empoderamento
  • Boud & Soler (2015) – Sustainable assessment revisited
  • Panadero et al. (2016) – Scaffolding self and peer assessment

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📘 Tema 1 – Avaliação Pedagógica: Caminhos de Mudança

📅 Período: 13 a 28 de março

🎯 Competências a Desenvolver

• Analisar a evolução do conceito de avaliação pedagógica.
• Caracterizar a avaliação como processo de apoio à aprendizagem.
• Estabelecer pontes entre os princípios teóricos e práticas avaliativas na educação superior.

📌 Orientações de Trabalho

1. Formar pares e registar os nomes no fórum da atividade.
2. Ler e analisar os textos recomendados.
3. Redigir um texto de 500 palavras com as ideias principais e articulação entre os textos (até 25 de março).
4. Debater os textos em fórum (25 a 28 de março).

📚 Textos Recomendados

• Pinto, J. (2016). A avaliação em educação – Ver artigo
• Boud, D. (2020). Retos en la reforma de la evaluación – Ver artigo

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💬 Fóruns em Destaque

• 📢 Fórum da Atividade 3 – 9 mensagens não lidas
• 📢 Fórum da Atividade 1 – 4 mensagens não lidas
• 👥 Fóruns por pares: Par A até Par J

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✅ Bom trabalho a todos e boa reflexão sobre as práticas de avaliação no eLearning!

Tema 1: Ecossistemas de Educação Digital

📘 Tema 1 – Ecossistemas de Educação Digital

Imagem criada por Inteligência Artificial – Representação simbólica de um ecossistema de educação digital

Unidade Curricular: Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Autora: Maria Sousa Videira
Comentado por: Professor António Moreira e colegas

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✨ A Construção de um Ecossistema de Educação Digital: Uma Reflexão Académica

A presente reflexão aborda o ecossistema educativo digital como um espaço dinâmico e interligado, onde interagem sujeitos, tecnologias e práticas pedagógicas. São exploradas dimensões estruturais, culturais e relacionais que conferem habitabilidade e sentido à experiência online de aprendizagem.

✂️ Da Tecnocentralidade à Ontologia Digital

Com base na leitura de Floridi, discute-se a transição de uma visão centrada na tecnologia para uma compreensão ontológica dos ambientes digitais enquanto realidades simbólicas, éticas e educativas. É salientado o conceito de infosfera como espaço comum de construção de conhecimento.

🔹 Infosfera, Habitabilidade e Transformação Pedagógica

São lançadas três questões orientadoras: como tornamos os ambientes digitais habitáveis? Que competências críticas são necessárias para habitar a infosfera? E como se reformulam as práticas pedagógicas no digital? As respostas visam fomentar uma visão crítica e emancipatória da educação online.

📽️ Educação Disruptiva e Ambientes Híbridos – Diálogo com Marília Lopes

A partir do vídeo “Era Híbrida” de António Moreira, discute-se a figura do professor enquanto cuidador e mediador, a importância de intencionalidade na ação educativa e a centralidade da justiça social na construção de ambientes de aprendizagem híbridos e significativos.

📌 Práticas Pedagógicas e Cultura Organizacional

Três dimensões estruturam esta resposta: práticas docentes (com destaque para metodologias ativas e avaliação formativa), cultura organizacional (enquanto espaços de inovação partilhada) e políticas públicas (como instrumentos de apoio e valorização profissional).

💭 Interconexões e Dimensão Ética da Educação Onlife

A educação digital é pensada como prática ética, situada e relacional. A síntese articula referências a Floridi, Morin e Nóvoa, apontando a pedagogia como espaço de emancipação, coautoria e cidadania crítica num mundo hiperconectado.

🌐 Ecossistema Digital e Currículo – Resposta a Marisa Ferreira

A reflexão centra-se na urgência de revisão curricular que valorize inclusão, acessibilidade e personalização. São destacadas as tecnologias emergentes como aliadas na promoção de ambientes de aprendizagem adaptativos e humanos.

🔗 Escola, Família e Espaço Digital – Resposta a Eduardo Santos

É proposta uma visão colaborativa do ecossistema educativo, integrando alunos, docentes e famílias na construção de espaços digitais partilhados. As ferramentas digitais são pensadas como extensões da ação pedagógica e comunitária.

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🧩 Reflexão Final

O percurso desenvolvido ao longo deste tema permitiu compreender os ecossistemas digitais como realidades complexas e interdependentes, onde se articulam múltiplos agentes – humanos e tecnológicos. A educação digital, para além da sua dimensão instrumental, convoca-nos a repensar o próprio significado de ensinar e aprender no século XXI.

Num contexto de acelerada transformação tecnológica, é fundamental assegurar que os ambientes digitais sejam habitáveis, justos, éticos e promotores de cidadania ativa. Esta reflexão reforça a importância de uma pedagogia digital que una presença, escuta, coautoria e intencionalidade. A construção de ecossistemas de aprendizagem verdadeiramente significativos exige tempo, diálogo e compromisso coletivo.

Maria Sousa Videira

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📚 Referências bibliográficas (Norma APA, 7.ª edição – Português de Portugal)

• Floridi, L. (2014). The Fourth Revolution: How the Infosphere is Reshaping Human Reality. Oxford University Press.
• Morin, E. (2001). Os sete saberes necessários à educação do futuro. Cortez Editora / UNESCO.
• Moreira, A. (2024). Era Híbrida [Vídeo]. Universidade Aberta. https://elearning.uab.pt
• Nóvoa, A. (2017). Os professores e a sua formação: Identidade, temporalidade e reconhecimento. Porto Editora.
• Plano de Ação para a Educação Digital 2021–2027. (2020). Comissão Europeia. https://education.ec.europa.eu

📌 Aceder à Sala Virtual do Tema 1

MPeL – Processos Pedagógicos em eLearning Unidade Curricular 2024/2025

🎓 Processos Pedagógicos em eLearning

Uma unidade curricular para repensar a educação digital.

✍️ Por Maria Sousa Videira

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🌐 Uma UC para aprender, refletir e transformar.

A unidade curricular Processos Pedagógicos em eLearning, integrada no Mestrado em Pedagogia do eLearning da Universidade Aberta, constitui um espaço privilegiado de formação crítica, partilha colaborativa e investigação aplicada sobre as dinâmicas da educação online.

Este percurso desafia-nos a:

• Repensar o papel do professor/formador em ambientes digitais;
• Analisar modelos pedagógicos emergentes;
• Explorar estratégias de envolvimento dos estudantes;
• Promover processos de co-construção do conhecimento em rede.

É uma oportunidade para consolidar competências pedagógicas ajustadas aos contextos contemporâneos da educação a distância.

📌 Recomendações Iniciais para um bom arranque

Para um início estruturado e consciente, é recomendada a leitura atenta de:

• 📘 Contrato de Aprendizagem MPeL 2024/2025
• 📄 Orientações Gerais da UC
• 📚 Referências Bibliográficas (PDF disponível na plataforma)

💬 Espaços de Interação

A participação ativa nos fóruns será essencial para uma aprendizagem significativa. Destacam-se:

• 📢 Fórum de Notícias – atualizações da docente e comunicações importantes.
• ❓ Fórum de Dúvidas – espaço de apoio e esclarecimento entre pares.
• ☕ C@fé Virtual – fórum informal para partilha e convívio.

🎥 Seminário Online: MOOCs na Plataforma NAU

🗓 Data: 30 de abril de 2025
💡 Tema: Desenho e Implementação de MOOCs na Plataforma NAU
👩‍💼 Convidada: Elizabeth Batista de Souza

Este seminário facultativo abordou práticas inovadoras de desenvolvimento de MOOCs e o potencial formativo das plataformas abertas no ensino superior.

▶️ Aceder à Gravação da Sessão

👩‍🔬 Sobre a Convidada: Elizabeth Batista de Souza.

Técnica Superior em Inovação Pedagógica na UAb e investigadora colaboradora no LE@D – Laboratório de Educação a Distância e eLearning.

Com mais de duas décadas de experiência, atua em:

• Inovação pedagógica e avaliação digital de competências;
• Pensamento computacional;
• Promoção da educação aberta.

📖 Doutoranda em Educação a Distância e eLearning.
🔗 Perfil ORCID de Elizabeth Souza

📌 Em Curso: Atividades Formativas

As atividades da UC decorrem por etapas ao longo do semestre e promovem:

• Desenvolvimento de competências analíticas e práticas;
• Experimentação pedagógica com tecnologias digitais;
• Produção de conhecimento situado e colaborativo.

🤝 A comunicação contínua com a docente e com os colegas será essencial para o sucesso desta jornada formativa.

✨ Uma pedagogia digital com sentido.

Este percurso convida-nos a avançar com:

• Espírito crítico e reflexivo;
• Abertura à aprendizagem contínua;
• Compromisso com uma prática pedagógica ética e inovadora.

🚀 Com motivação e foco, seguimos juntos na construção de uma educação digital mais humana e transformadora.

📩 Com estima académica,
Maria Sousa Videira 🌱

🌍 Educar com Sentido na Era Digital: Disrupção, Humanização e Compromisso

🌍 Educação com Pulsação Humana: Repensar a Escola na Era Híbrida

Imagem criada por Inteligência Artificial – Escola com pulsação humana na era digital

✍️ Por Maria de Sousa Videira

Vivemos tempos de transformação estrutural na forma como ensinamos, aprendemos e nos relacionamos com o conhecimento. Esta mudança, impulsionada pela digitalização, representa mais do que uma simples transição tecnológica: ela desafia-nos a reimaginar os fundamentos da escola e da ação educativa.

🎥 Após assistir ao vídeo “Era Híbrida, Educação Disruptiva e Ambientes de Aprendizagem” do Professor António Moreira, senti-me convocada a refletir sobre os caminhos possíveis para uma escola com mais sentido, mais escuta e mais pulsação humana.

🌐 A Escola na Era Híbrida: um ecossistema em movimento

Hoje, vivemos num espaço híbrido, onde o físico e o digital coexistem, misturam-se e se enriquecem mutuamente. A escola, nesse contexto, deve deixar de ser um espaço fixo e fechado, para tornar-se num ambiente fluido, adaptativo e centrado no aluno.

📚 Educação Disruptiva: romper para reconstruir

A disrupção educativa não significa modismos, mas rupturas conscientes com práticas ultrapassadas. É preciso romper com modelos pedagógicos rígidos, apostando numa educação mais justa, inclusiva e orientada por imaginários pedagógicos éticos.

Inovar, neste caso, é escutar, cuidar e comprometer-se com a construção de comunidades de aprendizagem com sentido. Como afirma António Nóvoa, “não há inovação sem ética e sem relação”.

🤝 O Professor como Mediador e Cuidador

Ser professor na era digital significa, antes de tudo, ser mediador de significados. Mais do que transmissor, é quem escuta, acolhe, ajusta e promove interações com valor formativo. É, sobretudo, quem cuida da relação pedagógica, reconhecendo a singularidade de cada aprendente.

• 🧭 Escutar antes de agir;
• 💡 Propor caminhos com intencionalidade;
• 🔁 Adaptar estratégias de forma flexível;
• ❤️ Valorizar o vínculo humano, mesmo no digital.

🌱 Habitar o Digital com Consciência Crítica

Educar no digital é muito mais do que utilizar ferramentas: é formar cidadãos digitais responsáveis. Implica compreender os sistemas que moldam o acesso à informação, os algoritmos que influenciam decisões e os impactos sociais, éticos e ambientais da tecnologia.

É ensinar a navegar com liberdade e responsabilidade numa infosfera densa, fluida e interligada.

✨ Reimaginar a Educação com Pulsação Humana

A escola do futuro deve continuar a pulsar com humanidade. Significa criar ambientes acolhedores, diversos e éticos, onde cada estudante se sinta parte, onde a presença (mesmo que digital) seja significativa, e onde o cuidado educativo seja partilhado entre todos.

A transformação é inevitável, mas cabe-nos decidir como a conduzimos: com pressa ou com presença? Com técnica ou com escuta? Com inovação ou com sabedoria? Só assim faremos da escola um lugar onde vale a pena aprender — e viver.

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🧩 Reflexão Final

Esta publicação é mais do que um exercício académico: é uma convocatória para uma educação com alma. Refletir sobre a escola na era híbrida obriga-nos a reimaginar a nossa missão pedagógica como ato relacional, ético e coletivo.

Aprendi que a inovação não é um fim, mas um meio — e que, no centro de tudo, continua a pulsar a humanidade de quem ensina e de quem aprende. A escola, mesmo quando digital, precisa de ser um espaço habitável. Um lugar de encontro, sentido e transformação. Continuemos este caminho com coragem e presença.

Maria de Sousa Videira 🌱

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📚 Referências bibliográficas (Norma APA 7.ª edição – PT-PT)

• Comissão Europeia. (2021). Plano de Ação para a Educação Digital (2021–2027). Publications Office of the European Union.
• Floridi, L. (2014). The Fourth Revolution: How the Infosphere is Reshaping Human Reality. Oxford University Press.
• Nóvoa, A. (2017). Os professores e a sua formação: Identidade, temporalidade e reconhecimento. Porto Editora.
• UNESCO. (2021). Reimaginar os nossos futuros juntos: Um novo contrato social para a educação.

Sala de Aula Virtual Assíncrona- Tema 1

📥 Sala de Aula Virtual Assíncrona – Tema 1

Imagem criada por IA – Representação de um ambiente digital de aprendizagem moderno e interativo.

📘 Tema 1 – Educação Digital e Ecossistemas de Aprendizagem em Rede

Reflexão académica realizada entre 10 e 30 de março de 2025

📌 Contextualização

A aprendizagem em rede, mediada por tecnologias digitais e suportada por práticas pedagógicas inovadoras, redefine os modos de ensinar e aprender. Este primeiro tema permitiu-me compreender os ecossistemas digitais como espaços múltiplos e interligados, nos quais se entrelaçam ambientes formais, informais e não formais de aprendizagem.

🔍 Compreensão do Conceito

A educação digital não se limita à utilização de ferramentas tecnológicas. Ela exige uma mudança profunda de paradigma, que implica reorganização curricular, flexibilidade metodológica e sensibilidade ética. O ecossistema digital é composto por elementos humanos (professores, estudantes, tutores) e não humanos (plataformas, algoritmos, conteúdos), numa dinâmica contínua de coevolução.

🌐 Participação e Interações

Ao longo da unidade, participei ativamente em fóruns e momentos síncronos. As interações permitiram explorar ambientes diversificados — como LMS, redes sociais e espaços colaborativos —, e aprofundar o papel do docente como mediador e designer de experiências de aprendizagem adaptadas aos contextos digitais.

🧩 Integração no Meu Portefólio

Esta reflexão constitui um marco relevante no meu percurso formativo enquanto futura mestre em Pedagogia do eLearning. Reconheço a importância de competências como a curadoria de conteúdos, a mediação crítica e a personalização da aprendizagem. Estas aprendizagens serão integradas no meu portefólio digital como evidência do meu crescimento profissional.

📚 Referências bibliográficas (Norma APA 7.ª edição – PT-PT)

• Conrad, D., & Openo, J. (2018). Assessment strategies for online learning. Athabasca University Press.
• Rede Europeia de Educação Digital. (2021). Plano de Ação para a Educação Digital (2021–2027). Comissão Europeia.
• Siemens, G. (2005). Connectivism: A learning theory for the digital age. International Journal of Instructional Technology and Distance Learning, 2(1), 3–10.

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📊 Plano de Ação para a Educação Digital (2021–2027)

Uma agenda europeia para a transformação digital da educação

📌 O que é?

Este plano estratégico da Comissão Europeia pretende reforçar a capacidade dos sistemas educativos para enfrentar os desafios da era digital. É uma resposta integrada à transformação tecnológica, com base nas aprendizagens adquiridas durante a pandemia.

🎯 Objetivos principais

• Construir um ecossistema digital eficaz e inclusivo, com acesso a infraestruturas, competências e inovação pedagógica.
• Promover competências digitais para todos, com foco na cidadania digital crítica e na aprendizagem ao longo da vida.

🔍 Áreas de Intervenção

1. Investimento estratégico em competências e infraestrutura digital.
2. Formação contínua de professores e educadores em pedagogias digitais e ensino híbrido.
3. Educação para o digital, incluindo pensamento computacional, ética digital e inteligência artificial.

O plano valoriza uma abordagem colaborativa, integrando decisores políticos, instituições educativas, setor tecnológico e sociedade civil — sempre com o estudante no centro.

🔗 Aceder ao plano completo:
https://education.ec.europa.eu/.../digital-education/action-plan

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🧩 Reflexão Final

Esta experiência permitiu-me compreender que um verdadeiro ecossistema de aprendizagem digital é mais do que uma soma de ferramentas tecnológicas: é um espaço relacional, ético e pedagógico. Reforço a ideia de que o papel do educador no digital exige novas competências, mas sobretudo uma nova consciência: a de ser agente de transformação educativa, crítica e humana.

A educação em rede, tal como defendida por Siemens (2005), não depende apenas da informação disponível, mas da capacidade de criar conexões significativas entre pessoas, saberes e tecnologias. Cabe-nos a nós, educadores do presente-futuro, tornar o digital habitável, inclusivo e transformador.

Maria Sousa Videira 🌱
Mestrado em Pedagogia do eLearning – Universidade Aberta

Diário de Bordo

Imagem criada por IA

Avaliação em Contextos de e-Learning.

Este espaço digital é dedicado à partilha de reflexões, estudos, atividades e projetos desenvolvidos no âmbito da unidade curricular "Avaliação em Contextos de e-Learning", sob a orientação científica da Prof.ª Doutora Lúcia Amante, no quadro do Mestrado em Pedagogia do eLearning da Universidade Aberta.

A avaliação assume, nesta unidade, um papel dinâmico e multidimensional, convocando-nos a analisar criticamente modelos avaliativos inovadores, práticas de feedback formativo e instrumentos digitais de monitorização da aprendizagem em ambientes virtuais.

Com base numa abordagem construtivista e colaborativa, a UC incentiva a produção de conhecimento aplicado, o debate ético sobre a avaliação digital e o desenvolvimento de competências para desenhar estratégias avaliativas mais justas, inclusivas e contextualizadas.

“Avaliar não é apenas medir resultados — é acompanhar percursos, reconhecer aprendizagens e valorizar os processos de construção do saber.”

Ao longo das próximas publicações, convido-vos a acompanhar este diário académico-investigativo, que pretende documentar uma prática pedagógica informada, crítica e comprometida com os desafios da educação digital.

📩 Com estima académica e profissional,
Maria Sousa Videira 🌱

MPeL_Avaliação em Contextos de Elearning

📝 Introdução

O presente texto insere-se no âmbito da unidade curricular MPeL_Avaliação em Contextos de eLearning, e tem como objetivo central refletir criticamente sobre os desafios contemporâneos da avaliação autêntica no ensino online.

Partindo dos pressupostos da pedagogia construtivista, esta abordagem defende uma prática centrada no estudante, incentivando a participação ativa, a autonomia e o envolvimento significativo ao longo do processo de aprendizagem.

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🔍 Desenvolvimento

A avaliação em ambientes virtuais exige metodologias flexíveis, éticas e transparentes, como salientam Conrad & Openo (2018). O uso de portefólios digitais, feedback contínuo e instrumentos diversificados contribui para uma aprendizagem mais reflexiva e integrada, promovendo competências de autorregulação e pensamento crítico.

Mais do que testar conhecimentos, a avaliação online deve ser uma prática formativa, capaz de promover a presença social, o diálogo avaliativo e a cocriação de significado — pilares de uma abordagem centrada no sujeito e ajustada aos ecossistemas digitais.

Assim, os princípios da avaliação para a aprendizagem tornam-se essenciais, desafiando o docente online a agir como facilitador e mediador de experiências avaliativas justas, inclusivas e coerentes com os contextos de e-learning.

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✅ Conclusão

A avaliação autêntica em contextos de e-learning exige um planeamento pedagógico intencional, comprometido com o desenvolvimento de competências e com a valorização da diversidade de percursos dos estudantes.

Elementos como a transparência dos critérios, o envolvimento dos alunos na avaliação e o diálogo contínuo entre formadores e formandos constituem práticas fundamentais para garantir a qualidade, a equidade e a relevância no processo avaliativo online.

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📚 Referência

Conrad, D., & Openo, J. (2018). Assessment Strategies for Online Learning: Engagement and Authenticity. Edmonton: AU Press.

12093-O Que São Ecossistemas de Aprendizagem em Rede?

🌐 Ecossistemas Digitais de Aprendizagem em Rede

                 "Ecossistemas Digitais de Aprendizagem em Rede".Criada por IA

Os ecossistemas digitais de aprendizagem em rede representam uma nova gramática educativa, onde a tecnologia deixa de ser apenas um instrumento e passa a estruturar as próprias condições do aprender. São espaços vivos e interconectados, que promovem aprendizagens colaborativas, distribuídas e contínuas, rompendo com os limites físicos da sala de aula tradicional.

🧩 Componentes de um Ecossistema Digital

• 📚 Plataformas de ensino online: Ambientes de gestão da aprendizagem (LMS), como Moodle ou Google Classroom.
• 🌐 Redes sociais e fóruns: Comunidades digitais de partilha de saberes e práticas, como LinkedIn ou fóruns académicos.
• 🧠 Inteligência Artificial: Personalização do percurso de aprendizagem por meio da análise de dados e recomendações inteligentes.
• 🎮 Gamificação e mundos 3D: Uso de jogos, simulações e ambientes imersivos para aumentar o envolvimento dos estudantes.
• 🔓 Conteúdos abertos: Recursos Educativos Abertos (REA), MOOCs e repositórios de livre acesso.

📌 Ferramentas Essenciais

• 🖥️ LMS: Moodle, Google Classroom, Blackboard.
• 📖 Recursos abertos: Wikipédia, Coursera, edX, Repositórios da UAb.
• 💬 Redes colaborativas: LinkedIn, ResearchGate, comunidades de prática.
• 🎲 Gamificação: Classcraft, simuladores 3D, jogos de tomada de decisão.
• 🤖 IA e Big Data: Sistemas adaptativos de apoio à aprendizagem.

✨ Benefícios da Aprendizagem em Rede

• ✔️ Aprendizagem contínua, ao ritmo do estudante.
• ✔️ Potencialização da interação social e do trabalho colaborativo.
• ✔️ Democratização do conhecimento, através do acesso aberto a recursos.

📈 Tendências e Impacto da Educação Digital

• 🔹 Ensino híbrido: articulação entre presença física e presença digital.
• 🔹 Personalização da aprendizagem: algoritmos que adaptam conteúdos e trajetórias.
• 🔹 Colaboração global: estudantes de diferentes contextos interagem em rede.
• 🔹 Gamificação: aprendizagem mediada por jogos e narrativas envolventes.

⚠️ Desafios e Considerações Éticas

• 📵 Inclusão digital: Garantir o acesso equitativo às infraestruturas tecnológicas.
• 🔐 Proteção de dados: Assegurar a privacidade e a transparência no uso das plataformas.
• 📊 Sobrecarga informativa: Promover o desenvolvimento do pensamento crítico e da literacia digital.

🎓 Conclusão e Reflexão Final

Os ecossistemas digitais de aprendizagem em rede representam uma oportunidade transformadora para a educação do século XXI. Porém, o seu sucesso não reside apenas na tecnologia utilizada, mas na intencionalidade pedagógica que sustenta a sua aplicação. Como futuros educadores, temos a responsabilidade de construir ambientes digitais que não sejam apenas funcionais, mas também humanos, acessíveis e éticos.

Esta reflexão levou-me a compreender que a integração da tecnologia na educação exige sensibilidade, formação contínua e um olhar crítico sobre os contextos sociais e culturais dos estudantes. A pedagogia digital, quando bem orientada, não desumaniza a aprendizagem — pelo contrário, pode ampliá-la, diversificá-la e torná-la mais significativa.

Com um abraço digital,
Maria de Sousa Videira
Mestrado em Pedagogia do eLearning – Universidade Aberta.

📚 Referências (APA 7 – PT-PT)

• Conrad, D., & Openo, J. (2018). Assessment strategies for online learning. Athabasca University Press.
• Rede Europeia de Educação Digital. (2021). Plano de Ação para a Educação Digital (2021–2027). Comissão Europeia.
• Siemens, G. (2005). Connectivism: A learning theory for the digital age. International Journal of Instructional Technology and Distance Learning, 2(1), 3–10.
• UNESCO. (2021). Reimaginar os nossos futuros juntos: Um novo contrato social para a educação.

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Esta publicação integra o portefólio académico da UC “12093 – MPeL_Ambientes Virtuais de Aprendizagem” | Mestrado em Pedagogia do eLearning – Universidade Aberta | Ano letivo 2024/2025.

12093-Educação Digital e Ecossistemas de Aprendizagem em Rede: Uma Nova Era na Formação

 

Introdução

A educação digital tem vindo a transformar significativamente o panorama do ensino e da aprendizagem, proporcionando novas formas de acesso ao conhecimento e ampliando as possibilidades de interação entre estudantes e professores. Neste contexto, emergem os ecossistemas de aprendizagem em rede, que integram diversas tecnologias digitais para criar ambientes educativos dinâmicos e interativos.

A educação tradicional, baseada em modelos presenciais e lineares, está a dar lugar a um ensino mais flexível e personalizado, onde a colaboração, a acessibilidade e a inovação tecnológica desempenham um papel crucial. Este artigo explora os principais conceitos da educação digital, o funcionamento dos ecossistemas de aprendizagem em rede e as suas implicações no ensino e na formação ao longo da vida.

1. Educação Digital: O Que Significa e Como Está a Evoluir

A educação digital refere-se ao uso de tecnologias digitais para apoiar e facilitar o ensino e a aprendizagem. Este conceito abrange diferentes formatos, incluindo ensino a distância, aprendizagem híbrida e ambientes virtuais de aprendizagem (AVA).

Principais características da educação digital:

✅ Acesso facilitado ao conhecimento, independentemente da localização geográfica
✅ Maior personalização do ensino, adaptando-se às necessidades individuais dos estudantes
✅ Flexibilidade nos horários e métodos de aprendizagem
✅ Uso de recursos multimédia e plataformas interativas

Com o avanço das tecnologias, novos modelos pedagógicos têm surgido para explorar melhor as possibilidades da educação digital. Um dos conceitos mais importantes dentro deste novo paradigma é o dos ecossistemas de aprendizagem em rede.

A Bibliografia Anotada na Educação a Distância: Reflexões sobre o Processo de Construção Colaborativa

Criada no Canva A Bibliografia Anotada na EaD

Modelos de Educação a Distância_12092

A Bibliografia Anotada na Educação a Distância: Reflexões sobre o Processo de Construção Colaborativa

A elaboração de uma bibliografia anotada em grupo revelou-se uma experiência enriquecedora, permitindo não apenas aprofundar o conhecimento sobre a Educação a Distância (EaD), mas também desenvolver competências essenciais como a análise crítica, a colaboração e a sistematização de informação académica.

Desde o início, o trabalho coletivo demonstrou ser um processo valioso para a investigação e para a compreensão aprofundada dos textos selecionados. A leitura e discussão das obras de autores de referência, como Anderson e Dron (2012), Peters (1993) e Moore (1993), proporcionaram uma visão ampla e contextualizada sobre os desafios e transformações da EaD. A inclusão de um quarto autor, Keegan (1994), foi particularmente relevante, pois permitiu explorar diferentes perspetivas teóricas e reforçar a capacidade de confronto crítico entre abordagens complementares.

A interação com os membros do grupo revelou-se fundamental para enriquecer a análise dos textos, uma vez que a partilha de interpretações distintas possibilitou uma compreensão mais alargada dos conteúdos. A organização eficiente das tarefas garantiu uma contribuição equitativa de todos os participantes, promovendo uma abordagem estruturada e coerente na construção do documento final. Um dos aspetos mais desafiantes e enriquecedores deste processo foi a articulação das ideias, garantindo a coerência argumentativa e a coesão textual.

A bibliografia anotada que desenvolvemos destacou a diversidade de abordagens teóricas no domínio da EaD, evidenciando, por um lado, a perspetiva da industrialização da educação defendida por Otto Peters (1993) e, por outro, a teoria da distância transacional formulada por Moore (1993). Esta diversidade de enquadramentos teóricos permitiu aprofundar a compreensão das implicações pedagógicas, tecnológicas e organizacionais da EaD, contribuindo para uma visão mais abrangente do tema.

Os desafios enfrentados ao longo do processo centraram-se essencialmente na necessidade de assegurar a conformidade das referências bibliográficas com as normas APA (7.ª edição) e na síntese de conteúdos complexos sem comprometer a fidelidade às ideias originais. No entanto, estes desafios impulsionaram um maior rigor académico e fomentaram uma reflexão crítica mais aprofundada.

De forma geral, esta experiência reforçou a importância da colaboração na construção do conhecimento na EaD, demonstrando que a aprendizagem em grupo promove não só a consolidação de conceitos, mas também o desenvolvimento do pensamento crítico e do espírito cooperativo. A elaboração da bibliografia anotada revelou-se, assim, um instrumento valioso para a aprendizagem colaborativa e para o aprofundamento teórico, constituindo uma base sólida para investigações futuras no campo da Educação a Distância.

Bibliografia Anotada _Teoria 3. Peters versus Teoria Moore

Com um abraço digital, Maria 🌱