terça-feira, 6 de maio de 2025

📘 Tema 2 – Educação Híbrida, Educação Disruptiva e Ambientes de Aprendizagem





📘 Tema 2 – Educação Híbrida, Educação Disruptiva e Ambientes de Aprendizagem

Reflexões académicas de Maria de Sousa Videira | UC Ambientes Virtuais de Aprendizagem



Esta publicação apresenta uma compilação das reflexões desenvolvidas no âmbito do Tema 2, explorando as transformações educativas contemporâneas que emergem da articulação entre espaços físicos e digitais, pedagogias ativas e culturas híbridas.

📌 Educação híbrida: entre tradição, inovação e presença alargada.

A educação híbrida representa uma ponte entre práticas tradicionais e necessidades emergentes. Combinando metodologias ativas e tecnológicas, torna-se possível criar ambientes de aprendizagem mais dinâmicos, inclusivos e personalizados.

📌 Espaços, Ferramentas e Aprendizagem Contínua

A educação híbrida expande os limites físicos da sala de aula, incorporando ambientes digitais e presenciais. Defende-se a aprendizagem como um processo contínuo e personalizado, potenciado pela autonomia e pela integração pedagógica eficaz dos recursos.

📌 Realidades múltiplas e pedagogia em transformação.

A educação híbrida desafia-nos a repensar os modelos educativos tradicionais, substituindo a lógica de ferramentas pela de mediações pedagógicas, centradas na intencionalidade, personalização e flexibilidade.

📌 Espaços expandidos e aprendizagens significativas.

A integração do digital deve ser feita com sentido e propósito. Quando bem articulado, o digital valoriza a diversidade de ritmos e estilos de aprendizagem e reforça a humanização do ensino, dando voz aos estudantes.

📌 Aprender para além das paredes da escola.

Ambientes híbridos permitem reconhecer a cidade, a comunidade e o mundo como espaços pedagógicos vivos. Projetos interativos e parcerias locais tornam a escola mais próxima da realidade dos alunos.

📌 Educação fluida, viva e conectada.

A educação é hoje uma experiência contínua e em rede, que ultrapassa os limites do formal. A filosofia da educação híbrida propõe a valorização de diferentes tempos, ritmos e saberes, conectando aprendizagem formal e informal.

Reflexões de Maria de Sousa Videira · Abril de 2025 · UC Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

2. E-Research | Metodologia de Investigação em Contextos Online: molduras teóricas e metodológicas em pedagogia do elearning

Ética na investigação digital
Ética, Agilidade e Responsabilidade na Investigação Educacional Digital

Autora: Maria Isilia Pereira de Sousa Videira
Data: 20 de abril de 2025
Unidade Curricular: e-Research e Metodologia em Contextos Online

Reflexão desenvolvida no âmbito do fórum de debate académico sobre práticas éticas e metodológicas no contexto da investigação digital.

⚙️ Metodologias Ágeis na Investigação Online

As metodologias ágeis, como ilustrado no modelo Own it, Learn it, Share it de Lee & Hannafin (2016), não se limitam a acelerar processos: exigem escuta ativa, iteração e adaptação. Esta abordagem revela-se especialmente eficaz em ambientes digitais instáveis e participativos.

🧠 Exemplo Prático: Num fórum Moodle, um investigador ágil ajusta categorias à medida que os dados emergem, introduzindo inquéritos ou entrevistas conforme necessário.

📜 Avaliação Ética: Contrastes entre Brasil e Portugal

O sistema CEP/CONEP no Brasil estrutura a avaliação ética de forma centralizada e rigorosa. Em Portugal, predomina a avaliação institucional dispersa, gerando inconsistências e falta de equidade nos processos.

"Precisamos de um modelo ético nacional, robusto, transparente e justo." — Maria de Sousa Videira

💡 Ética da Responsabilidade Ampliada

Inspirada por Tronto (1993), esta abordagem articula quatro dimensões éticas fundamentais:

  • 🔍 Atenção: aos sujeitos, às interações, aos dados.
  • 📌 Responsabilidade: contínua, e não limitada ao consentimento inicial.
  • 💬 Competência: metodológica, técnica e ética.
  • 🌐 Resposta: aos efeitos sociais e tecnológicos da investigação.

🔍 Considerações Finais

A ética em ambientes digitais exige mais do que normas: exige uma atitude investigativa reflexiva e cuidadora. A agilidade metodológica, o rigor ético e a consciencialização crítica são hoje mais relevantes do que nunca.

Reflexão ética

Investigação digital ética: um compromisso humano e tecnológico.

📚 Referências

  • Creswell, J. W. (2014). Research Design. SAGE.
  • Gonçalves, J. & Ferreira, M. (2023). Revista Práxis Educativa.
  • Lee, E. & Hannafin, M. (2016). Educational Technology Research and Development.
  • Tronto, J. C. (1993). Moral Boundaries.
  • UNESCO. (2021). Recommendation on the Ethics of Artificial Intelligence.
  • Vygotsky, L. S. (1978). Mind in Society.
  • Siemens, G. (2005). Connectivism.

Com estima académica,
Maria de Sousa Videira