quinta-feira, 1 de maio de 2025

12093_24_01 TEMA 2- TECNOLOGIAS PARA A CRIAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

📘 Tema 2 – Tecnologias para a Criação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Tecnologias em AVA

Unidade Curricular: Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Período: 31 de março a 04 de maio de 2025


🔍 Sinopse e Objetivos de Aprendizagem

A variedade de tecnologias digitais tem impulsionado práticas pedagógicas mais dinâmicas e centradas no estudante. Este tema propõe a exploração do potencial dessas ferramentas na criação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), com ênfase não apenas nas funcionalidades técnicas, mas sobretudo nos critérios pedagógicos que orientam sua escolha e aplicação.

A rápida evolução das ferramentas digitais requer uma literacia tecnológica crítica por parte dos educadores, que devem ser capazes de adaptar recursos às finalidades formativas, aos contextos e às características dos estudantes.

🎯 Objetivos de Aprendizagem

  • Explorar tecnologias relevantes para o design pedagógico de AVAs;
  • Selecionar ferramentas digitais adequadas ao contexto e objetivo educativo;
  • Integrar tecnologias síncronas e assíncronas numa lógica formativa coerente.

🗂️ Plano de Trabalho

  • Fase 1 – Autoaprendizagem: 31 de março a 06 de abril
    Estudo individual com leituras, vídeos e atividades reflexivas partilhadas na plataforma.
  • Fase 2 – Fórum de Discussão: 07 a 13 de abril
    Partilha e confronto de ideias com colegas na Sala Virtual 2.
  • Fase 3A – Anotação com VideoAnt: 21 a 27 de abril
    Exploração crítica de vídeo através de ferramenta de anotação colaborativa.
  • Fase 3B – Sessão Síncrona (opcional): Data a definir
    Sessão online para aprofundamento e esclarecimento.
  • Fase 4 – Atualização do Portefólio: 28 de abril a 04 de maio
    Organização e publicação das aprendizagens desenvolvidas ao longo do tema.

💡 Tecnologias Digitais Interativas

Foram analisadas e testadas diferentes plataformas e ferramentas que promovem ambientes de aprendizagem mais comunicativos, personalizáveis e envolventes.

  • Comunicação: Zoom, Colibri, Microsoft Teams, Google Meet, fóruns Moodle
  • Plataformas de ensino: Moodle, Canvas, Google Classroom
  • Anotação colaborativa: VideoAnt
  • LMS com gamificação e feedback: Ferramentas que oferecem visualização de progresso, motivação e personalização.

Publicado por Maria Sousa Videira | Mestrado em Pedagogia do E-learning | Abril 2025

domingo, 20 de abril de 2025

Ética, Agilidade e Responsabilidade na Investigação Educacional Digital: contributos para uma prática situada e consciente em contextos online

Imagem IA Ética Digital

Imagem criada por IA com inspiração em ambientes de investigação digital

🧭 Ética, Agilidade e Responsabilidade na Investigação Educacional Digital

Contributos para uma prática situada e consciente em contextos online

✍️ Por Maria de Sousa Videira

📌 Palavras-chave: Ética na investigação online · Metodologias ágeis em e-learning · Responsabilidade ampliada


🔄 Metodologias Ágeis: entre flexibilidade e compromisso ético

A intervenção da colega Eliana destacou que ser “ágil” não significa apressar ou simplificar processos, mas sim atuar com flexibilidade, consciência crítica e adaptação contínua.

O modelo Own it, Learn it, Share it de Lee & Hannafin (2016) é exemplar nesse sentido, promovendo uma abordagem em que o estudante é o centro do processo e os instrumentos se adaptam à realidade contextual.

💡 Nota: Em ambientes digitais de investigação, a agilidade é uma necessidade ética face à diversidade e instabilidade das interações online.

🌍 O Modelo CEP/CONEP e o caso português

O sistema CEP/CONEP do Brasil, conforme referiram Andréa e Magna, mostra como uma estrutura centralizada pode assegurar coerência, transparência e proteção dos participantes na investigação.

Em Portugal, a inexistência de um organismo nacional de avaliação ética nas Ciências Sociais leva a critérios divergentes e assimetrias institucionais, comprometendo a equidade na prática investigativa.

🧠 Ética da Responsabilidade Ampliada

Inspirada em Joan Tronto (1993), esta perspetiva ética propõe uma atuação fundamentada no cuidado, repartida por quatro dimensões:

  • Atenção — estar vigilante quanto às necessidades dos participantes
  • Responsabilidade — agir com consciência do impacto ético
  • Competência — garantir qualidade e rigor científico
  • Capacidade de resposta — adaptar práticas a novos contextos e desafios

Este modelo alarga o campo ético para incluir também plataformas, algoritmos, dados e linguagem.

✨ Considerações Finais

Este fórum ilustrou de forma clara que:

  • A investigação digital requer ética situada
  • As metodologias devem ser ágeis e responsivas
  • É necessário um compromisso coletivo com o rigor, a inclusão e o cuidado

📚 Referências

  • Beck, K., et al. (2001). Manifesto for Agile Software Development. agilemanifesto.org
  • Creswell, J. W. (2014). Research Design: Qualitative, Quantitative, and Mixed Methods Approaches (4.ª ed.). SAGE.
  • Gonçalves, J., & Ferreira, M. (2023). Uma cartografia das Comissões de Ética.... Revista Práxis Educativa, 18, 1–24.
  • Lee, E., & Hannafin, M. (2016). A design framework for engagement in student-centered learning. ETR&D, 64(4).
  • Siemens, G. (2005). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. itdl.org
  • Tronto, J. C. (1993). Moral Boundaries: A Political Argument for an Ethic of Care. Routledge.
  • UNESCO. (2021). Recommendation on the Ethics of Artificial Intelligence. unesco.org
  • Vygotsky, L. S. (1978). Mind in Society. Harvard University Press.

📩 Com estima académica,
Maria de Sousa Videira