quarta-feira, 19 de março de 2025

Sala de Aula Virtual Assíncrona- Tema 1

📥 Sala de Aula Virtual Assíncrona – Tema 1

Ambiente digital de aprendizagem interativo

Imagem criada por IA – Representação de um ambiente digital de aprendizagem moderno e interativo.

📘 Tema 1 – Educação Digital e Ecossistemas de Aprendizagem em Rede

Reflexão académica realizada entre 10 e 30 de março de 2025

📌 Contextualização

A aprendizagem em rede, mediada por tecnologias digitais e suportada por práticas pedagógicas inovadoras, redefine os modos de ensinar e aprender. Este primeiro tema permitiu-me compreender os ecossistemas digitais como espaços múltiplos e interligados, nos quais se entrelaçam ambientes formais, informais e não formais de aprendizagem.

🔍 Compreensão do Conceito

A educação digital não se limita à utilização de ferramentas tecnológicas. Ela exige uma mudança profunda de paradigma, que implica reorganização curricular, flexibilidade metodológica e sensibilidade ética. O ecossistema digital é composto por elementos humanos (professores, estudantes, tutores) e não humanos (plataformas, algoritmos, conteúdos), numa dinâmica contínua de coevolução.

🌐 Participação e Interações

Ao longo da unidade, participei ativamente em fóruns e momentos síncronos. As interações permitiram explorar ambientes diversificados — como LMS, redes sociais e espaços colaborativos —, e aprofundar o papel do docente como mediador e designer de experiências de aprendizagem adaptadas aos contextos digitais.

🧩 Integração no Meu Portefólio

Esta reflexão constitui um marco relevante no meu percurso formativo enquanto futura mestre em Pedagogia do eLearning. Reconheço a importância de competências como a curadoria de conteúdos, a mediação crítica e a personalização da aprendizagem. Estas aprendizagens serão integradas no meu portefólio digital como evidência do meu crescimento profissional.

📚 Referências bibliográficas (Norma APA 7.ª edição – PT-PT)

  • Conrad, D., & Openo, J. (2018). Assessment strategies for online learning. Athabasca University Press.
  • Rede Europeia de Educação Digital. (2021). Plano de Ação para a Educação Digital (2021–2027). Comissão Europeia.
  • Siemens, G. (2005). Connectivism: A learning theory for the digital age. International Journal of Instructional Technology and Distance Learning, 2(1), 3–10.

📊 Plano de Ação para a Educação Digital (2021–2027)

Uma agenda europeia para a transformação digital da educação

📌 O que é?

Este plano estratégico da Comissão Europeia pretende reforçar a capacidade dos sistemas educativos para enfrentar os desafios da era digital. É uma resposta integrada à transformação tecnológica, com base nas aprendizagens adquiridas durante a pandemia.

🎯 Objetivos principais

  • Construir um ecossistema digital eficaz e inclusivo, com acesso a infraestruturas, competências e inovação pedagógica.
  • Promover competências digitais para todos, com foco na cidadania digital crítica e na aprendizagem ao longo da vida.

🔍 Áreas de Intervenção

  1. Investimento estratégico em competências e infraestrutura digital.
  2. Formação contínua de professores e educadores em pedagogias digitais e ensino híbrido.
  3. Educação para o digital, incluindo pensamento computacional, ética digital e inteligência artificial.

O plano valoriza uma abordagem colaborativa, integrando decisores políticos, instituições educativas, setor tecnológico e sociedade civil — sempre com o estudante no centro.

🔗 Aceder ao plano completo:
https://education.ec.europa.eu/.../digital-education/action-plan


🧩 Reflexão Final

Esta experiência permitiu-me compreender que um verdadeiro ecossistema de aprendizagem digital é mais do que uma soma de ferramentas tecnológicas: é um espaço relacional, ético e pedagógico. Reforço a ideia de que o papel do educador no digital exige novas competências, mas sobretudo uma nova consciência: a de ser agente de transformação educativa, crítica e humana.

A educação em rede, tal como defendida por Siemens (2005), não depende apenas da informação disponível, mas da capacidade de criar conexões significativas entre pessoas, saberes e tecnologias. Cabe-nos a nós, educadores do presente-futuro, tornar o digital habitável, inclusivo e transformador.

Maria Sousa Videira 🌱
Mestrado em Pedagogia do eLearning – Universidade Aberta

terça-feira, 18 de março de 2025

Diário de Bordo


Diário de Investigação

Imagem criada por IA

Avaliação em Contextos de e-Learning.

Este espaço digital é dedicado à partilha de reflexões, estudos, atividades e projetos desenvolvidos no âmbito da unidade curricular "Avaliação em Contextos de e-Learning", sob a orientação científica da Prof.ª Doutora Lúcia Amante, no quadro do Mestrado em Pedagogia do eLearning da Universidade Aberta.

A avaliação assume, nesta unidade, um papel dinâmico e multidimensional, convocando-nos a analisar criticamente modelos avaliativos inovadores, práticas de feedback formativo e instrumentos digitais de monitorização da aprendizagem em ambientes virtuais.

Com base numa abordagem construtivista e colaborativa, a UC incentiva a produção de conhecimento aplicado, o debate ético sobre a avaliação digital e o desenvolvimento de competências para desenhar estratégias avaliativas mais justas, inclusivas e contextualizadas.

“Avaliar não é apenas medir resultados — é acompanhar percursos, reconhecer aprendizagens e valorizar os processos de construção do saber.”

Ao longo das próximas publicações, convido-vos a acompanhar este diário académico-investigativo, que pretende documentar uma prática pedagógica informada, crítica e comprometida com os desafios da educação digital.

📩 Com estima académica e profissional,
Maria Sousa Videira 🌱

📂 Diário de Bordo – Publicações desta UC

👆 Estes registos fazem parte do e-portefólio individual desenvolvido ao longo do semestre, com base na prática reflexiva e nas atividades propostas na unidade curricular.


🧭 Reflexão Final e Autoavaliação

Ao longo desta unidade curricular, aprofundei o meu entendimento sobre avaliação autêntica, formativa e sustentável, conceitos centrais numa pedagogia centrada no estudante. Através da leitura crítica de autores como Boud e Soler (2015), Swiecki et al. (2022) e Felix & Webb (2024), fui desafiada a repensar o papel da avaliação como processo contínuo de aprendizagem e autorregulação.

A reflexão sobre a integração da Inteligência Artificial no processo avaliativo foi particularmente marcante. A construção do ensaio académico, em coautoria com uma ferramenta de IA, permitiu-me experienciar na prática os desafios éticos, técnicos e pedagógicos deste novo cenário. Compreendi que a IA não deve substituir o professor, mas pode ser integrada de forma crítica para promover feedback individualizado, avaliação entre pares e momentos de reflexão profunda.

As atividades práticas propostas, os fóruns de discussão e os recursos partilhados favoreceram um percurso formativo colaborativo e alinhado com os princípios da avaliação em rede. Aprendi que desenhar avaliações eficazes implica garantir coerência entre objetivos, critérios e instrumentos, mas também sensibilidade aos contextos e perfis dos estudantes. Esta UC deixou marcas profundas na minha identidade profissional como formadora.

🧭 Autoavaliação Individual

Sinto que me envolvi de forma genuína com os temas e desafios da UC, tendo contribuído com reflexões consistentes e participado ativamente nos fóruns. Valorizo a capacidade que desenvolvi para articular teoria e prática, bem como para analisar criticamente as implicações éticas da avaliação digital com recurso à IA.

No entanto, reconheço que posso aprofundar a ligação entre os instrumentos de avaliação utilizados e os contextos formativos concretos em que trabalho. Nos próximos desafios, pretendo ser mais sistemática na recolha de evidências e aplicar com maior intenção os princípios da avaliação formativa e sustentável.


📚 Referências bibliográficas (APA 7 – PT-PT)

  • Boud, D., & Soler, R. (2015). Sustainable assessment revisited. Assessment & Evaluation in Higher Education, 41(3), 400–413.
  • Felix, L., & Webb, M. (2024). Reimagining feedback in the age of artificial intelligence. British Journal of Educational Technology, 55(2), 243–259.
  • Swiecki, Z., Wang, T., & Davis, R. (2022). Authentic assessment and AI: Friend or foe? International Journal of Educational Technology in Higher Education, 19(1), 45–59.
  • Conrad, D., & Openo, J. (2018). Assessment Strategies for Online Learning: Engagement and Authenticity. Athabasca University Press.

Maria Sousa Videira 🌱
Mestrado em Pedagogia do eLearning – Universidade Aberta