terça-feira, 24 de junho de 2025

📝 Reflexão Final – UC Avaliação em Contextos de eLearning- Tema 4 Final

📘 Reflexão Final - Unidade Curricular “Avaliação em Contextos de eLearning”

Maria Sousa Videira · Mestrado em Pedagogia do eLearning – Universidade Aberta. REFLEXÃO EM PDF

Atividade 4

🟦 Introdução

O que fiz na unidade curricular de «Avaliação em Contextos de eLearning» foi reunir reflexões críticas que me permitiram interagir de forma teórico-prática sobre dimensões fundamentais da avaliação digital. Trabalhei quatro temas centrais: mudança de paradigma, autenticidade da avaliação online, desafios éticos da Inteligência Artificial, e concepção de planos avaliativos sustentáveis. A participação exigiu investigação rigorosa e atitude inovadora, articulando teoria, prática e colaboração com colegas.

📘 Atividade 1 – Caminhos de mudança na avaliação pedagógica

A análise crítica dos textos de Pinto (2016) e Boud (2020) mostrou que a avaliação tradicional exige revisão profunda em prol de abordagens formativas, éticas e dialógicas. A discussão no fórum foi espaço de partilha construtiva e a redação colaborativa revelou-se um exercício essencial de síntese e posicionamento académico.

📙 Atividade 2 – Avaliação online e autenticidade

Trabalhei em grupo a autenticidade na avaliação, com base no capítulo 9 de Conrad e Openo (2018). Criámos um infográfico com ideias-chave, promovendo a colaboração e o uso intencional de ferramentas digitais. A experiência confirmou que a avaliação pode ser envolvente, significativa e transformadora.

📗 Atividade 3 – Avaliação e Inteligência Artificial

Desenvolvi um ensaio académico coautorado com o ChatGPT, com base em Felix & Webb (2024), Swiecki et al. (2022) e Boud & Soler (2015). A IA foi usada com intencionalidade pedagógica e sentido ético. O fórum de discussão revelou diferentes perspetivas e confirmou o potencial crítico da IA quando usada com responsabilidade.

📒 Atividade 4 – Desenho de um plano de avaliação online

Em grupo, concebi um plano de avaliação para um curso online, aplicando os modelos PrACT e ADDF. Foram definidos objetivos, critérios e instrumentos de forma coerente com os princípios de sustentabilidade, equidade e diversidade. O feedback entre pares foi crucial na melhoria contínua do trabalho.



🤝 Avaliação por Pares – Atividade de Grupo (Tema 4)

No âmbito da atividade de grupo do Tema 4, o nosso Grupo J desenvolveu o plano de avaliação “Partilhar Saberes com IA”, concebido para um público sénior e fundamentado no Modelo PrACT (Amante et al., 2017). O plano foi publicado no fórum da UC e incluiu fundamentação teórica, matriz de avaliação, rubricas e estratégias de feedback.

Recebemos comentários críticos e construtivos de vários colegas (Grupos C, B, D e G), que valorizaram a adaptação pedagógica ao público-alvo, o uso do feedback multimodal, a proposta de um e-book coletivo e a intencionalidade inclusiva do plano. As sugestões de melhoria incidiram na explicitação da negociação dos critérios de avaliação e no reforço das referências teóricas no plano.

O nosso grupo respondeu de forma reflexiva e fundamentada a cada comentário, evidenciando diálogo académico e compromisso com a melhoria contínua. Este processo demonstrou o valor da coavaliação em contexto digital e o papel formativo da interação entre pares.

Esta experiência foi profundamente enriquecedora e alinhada com os princípios da avaliação participativa, responsiva e ética que a UC promove.

🔍 Pontos Fortes, Aprendizagens e Melhorias

Reforcei a ideia de que a avaliação é um processo dialogante, formativo e ético. Cresci na análise crítica dos instrumentos avaliativos e no uso consciente da tecnologia. Uma área de melhoria é a aplicação mais sistemática e contextualizada dos modelos estudados. Pretendo continuar a explorar formas de avaliação autêntica e participativa.

📈 Autoavaliação

A minha participação foi marcada pelo compromisso, pensamento crítico e envolvimento ativo. Colaborei nos fóruns, cumpri prazos e estive disponível para apoiar colegas. A produção do ensaio académico com IA e o trabalho de grupo com o plano de avaliação permitiram consolidar aprendizagens relevantes. Esta UC teve um impacto notável no meu crescimento académico e profissional.

🟩 Conclusão

Esta unidade curricular foi um espaço de reorientação profunda. Reforcei a convicção de que a avaliação deve ser sensível, intencional e centrada no desenvolvimento do estudante. Levo comigo ferramentas operacionais e críticas para desenhar modelos justos e sustentáveis. O trabalho no Blogger exigiu dedicação, mas revelou-se uma ferramenta valiosa de organização e visibilidade académica. Saio mais preparada para uma prática pedagógica digital, ética e transformadora.

Maria Sousa Videira
Mestrado em Pedagogia do eLearning – Universidade Aberta

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quinta-feira, 5 de junho de 2025

📘 Reflexão Final do 1.º Ano do Mestrado em Pedagogia do eLearning

Imagem Reflexão Final

Maria Sousa Videira · Universidade Aberta · 2024/2025

🌐 Um Ano de Aprendizagem Significativa em Rede

Ao concluir o primeiro ano do Mestrado em Pedagogia do eLearning (MPeL) da Universidade Aberta, sinto que percorri um caminho de transformação académica, profissional e pessoal. Este percurso não se limitou à aquisição de conteúdos ou competências técnicas: representou, acima de tudo, uma reconfiguração da minha visão sobre a educação digital, sobre a função docente em ambientes online e sobre o papel das tecnologias na construção de experiências de aprendizagem mais humanas, críticas e inclusivas.

🔍 Ambientes Virtuais: Espaços de Mediação e Cuidado

A unidade curricular Ambientes Virtuais de Aprendizagem desafiou-me a repensar o conceito de “ambiente” na educação digital. Deixei de ver as plataformas apenas como ferramentas e comecei a entendê-las como ecossistemas de interações, habitados por sujeitos humanos e não humanos, como defende Floridi (2014). Neste sentido, compreendi que desenhar um espaço educativo digital é também um gesto ético e pedagógico.

Os debates, as leituras e as reflexões que partilhei nos fóruns assíncronos e no portefólio permitiram-me consolidar ideias centrais: a importância da intencionalidade pedagógica no uso das tecnologias (Moreira & Horta, 2020), o potencial transformador dos ambientes híbridos (UNESCO, 2021), e a urgência de uma mediação docente sensível, cuidadora e criativa (Moreira, 2023).

🧩 Avaliação Digital: Entre Autenticidade e Responsabilidade

Na UC Avaliação em Contextos de eLearning, aprofundei os desafios e possibilidades da avaliação online. Discutimos os limites da avaliação tradicional e explorámos modelos centrados na autenticidade, na personalização e na autorregulação (Conrad & Openo, 2018). Esta unidade levou-me a questionar as práticas avaliativas que reproduzem desigualdades e a defender uma avaliação que promova aprendizagens reais e transformadoras, mesmo em ambientes digitais.

💡 Do Saber Fazer ao Saber Ser Digital

O primeiro ano deste mestrado não me tornou apenas mais competente no uso de ferramentas digitais; tornou-me mais consciente das implicações sociais, éticas e culturais da educação online. Como educadora, sinto a responsabilidade de contribuir para uma prática pedagógica situada, crítica e humanizante, que valorize a escuta, a inclusão e a autonomia dos estudantes.

Percebi que educar no digital implica mais do que adaptar estratégias: é reimaginar a educação a partir de novos paradigmas. Isso inclui considerar as lógicas da infosfera (Floridi, 2014), integrar inteligências artificiais com consciência crítica (Open University, 2024) e fomentar a presença pedagógica, mesmo em ambientes mediados por ecrãs.

📚 Referências

  • Conrad, D., & Openo, J. (2018). Assessment strategies for online learning: Engagement and authenticity. Athabasca University Press.
  • Floridi, L. (2014). The fourth revolution: How the infosphere is reshaping human reality. Oxford University Press.
  • Moreira, A., & Horta, M. J. (2020). Educação e ambientes híbridos de aprendizagem: Um processo de inovação sustentada. Edições Universidade Aberta.
  • Moreira, A. (2023). Era híbrida, educação disruptiva e ambientes de aprendizagem [Vídeo]. YouTube.
  • Open University. (2024). Innovating pedagogy 2024: Open University innovation report 12. The Open University.
  • UNESCO. (2021). Reimaginar os nossos futuros juntos: Um novo contrato social para a educação.

✨ Conclusão: Caminhar com Consciência na Era Digital

Finalizo este ano com a certeza de que o eLearning não é apenas uma modalidade educativa, mas um campo de possibilidades que exige rigor, reflexão e compromisso. O portefólio que fui construindo ao longo dos meses não é apenas um repositório de trabalhos, mas um espelho do meu crescimento como profissional e investigadora.

Com humildade e entusiasmo, sigo para o segundo ano do MPeL com a convicção de que educar — mesmo no digital — continua a ser um ato profundamente humano.

Com um abraço académico e digital,

Maria de Sousa Videira

quarta-feira, 4 de junho de 2025

🌐 Reconfigurar a Formação: A Pedagogia da Presença em Plataformas e Ambientes Digitais

🌐 Ambientação Online e Estrutura da Ação Formativa

É com entusiasmo que dou início à ação formativa que criei no âmbito da unidade curricular Ambientes Virtuais de Aprendizagem do Mestrado em Pedagogia do eLearning da Universidade Aberta. Intitulada Reconfigurar a Formação: A Pedagogia da Presença em Plataformas e Ambientes Digitais, esta proposta foi desenhada como um laboratório pedagógico online que promove a inovação, a mediação e a presença, enquanto elementos fundamentais na transformação das práticas educativas digitais.

Ao longo deste percurso, procurei estruturar um ambiente de aprendizagem virtual que:

  • Potencie a compreensão crítica da presença social como elemento estruturante da aprendizagem em rede;
  • Estimule a exploração de ferramentas digitais para a criação de ambientes interativos e inclusivos;
  • Valorize a curadoria de recursos com base na intencionalidade pedagógica e diversidade dos públicos;
  • Incentive a análise de ambientes híbridos e imersivos, incluindo redes sociais, jogos e espaços colaborativos;
  • Culmine com a conceção e implementação de uma e-atividade formativa, sustentada em pressupostos pedagógicos sólidos e alinhada com os objetivos de formação.

📌 Primeiras Orientações aos Participantes

  1. Ler atentamente o Contrato de Aprendizagem (já disponível em PDF);
  2. Consultar os recursos de apoio disponíveis na plataforma, com destaque para o eBook base e materiais por tema;
  3. Organizar o espaço pessoal de estudo, garantindo uma participação contínua e reflexiva;
  4. Integrar-se nas comunidades digitais de apoio e partilha, desde a ambientação inicial.

🔍 Tema 1: Educação Digital e Ecossistemas de Aprendizagem em Rede

Nesta primeira fase, promovi uma atividade formativa de reflexão sobre o Plano de Ação para a Educação Digital da Comissão Europeia, em articulação com os conceitos desenvolvidos no Tema 1. Os participantes foram convidados a:

  • Identificar os princípios orientadores do plano;
  • Relacionar esses princípios com os desafios atuais da educação digital;
  • Analisar implicações para a prática pedagógica em contextos online.

🧠 Tarefa Proposta no Fórum

Partilhar uma análise crítica ao plano, destacando:

  • Potencialidades e limitações em contexto nacional;
  • Conexões com o Modelo Pedagógico Virtual da UAb;
  • Ideias-chave a integrar no portefólio digital.

📘 Contrato de Aprendizagem

📎 Aceder ao Contrato de Aprendizagem em PDF

📚 Referências Principais do Tema 1

  • Comissão Europeia. Plano de Ação para a Educação Digital.
  • Moreira, J. A., et al. (2020). Educação digital em rede: Princípios para o design pedagógico em tempos de pandemia.

✨ Reflexão Final

Este percurso desafia-me a reconfigurar a minha própria prática como formadora, promovendo uma pedagogia da presença ativa, crítica e transformadora. É nesta articulação entre pensamento e ação, teoria e prática, que se constrói uma formação digital com sentido e com impacto.

Com um abraço académico e digital,
Maria de Sousa Videira · MPeL – Universidade Aberta · 2024/2025